Dengue

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Estamos vivendo uma epidemia de dengue. O foco está propagado por todos os bairros. O número de pessoas suspeitas da doença chega a mais de 800 pessoas; no momento em que você lê este texto já temos 245 casos confirmados. Até filas começam a ocorrer nos hospitais, visto a necessidade de cadastrarem suspeitas de caso e monitorar a propagação da doença.

A dengue é apenas um sintoma da miséria. E não estamos falando da miséria material exclusivamente, a qual colabora muito para a propagação da doença. Estamos falando da miséria mental, da perda de sentido e lógico no raciocínio e no dia a dia. A despreocupação com a vida, dos outros e a nossa, faz com que o ambiente para a ignorância se acúmulo no vaso do celebro mais do que água no vaso do quintal.

Antes do mosquito se reproduzir na água parada das casas, a “lacuna mental” já está alojada no crânio de muitas pessoas, e este tipo de sintoma não tem renda que o diferencie. As conseqüências são democráticas, mas a miséria é seletiva.
Os resultados que a dengue trás se agravam em regiões periféricas e de pouca estrutura sanitária. Quem sabe, depois de um surto de dengue como este, nós começamos a repensar que a imagem de bem-estar é apenas uma fachada. E o problema pode chegar a todos nós, na forma de um mosquito. Quem diria?!

2 comentários:

Anônimo disse...

Também é culpa do prefeito!

Cadê a limpeza dos bueiros, a coleta do lixo e a poda da grama nos canteiros centrais!

Há locais que não há mais grama, e sim um capinzal!

Isto também pode ser classificado como a miserabilidade do Estado!

Têm-se que higienizar o cérebro deste prefeito!

Anônimo disse...

Na minha opinião, houve um certo relaxo da parte da admnistração quanto a questão preventiva da dengue. Todos sabemos que Maringá sempre apresentou indíces de contaminação por parte do mosquito, e que a epidemia somente era controlada devido ao investimento que a admnistração anterior teria feito na questão preventiva(combate ao mosquito, campanhas de conscientização, visitas as residencias e punição aos cidadãos que não colaboravam com a prática de cuidar do meio ambiente). Mas, não seria este descuido um erro administrativo, mas sim uma forma de sensibilizar os governos estadual e federal a mandarem mais recursos para a nossa rede pública de saúde... que tem recebido regularmente os recursos, mas que a qualidade tem deixado a desejar, tornando-se um dos pontos mais fraco desta admnistração. Seriam então não somente cidadãos pacientes contamninados por dengue, mas também cidadãos cobaias... enquanto quase mil casos do mal está sendo investigado, aonde será que irão depois os recursos que virão com esta calamidade pública???
Até quando o Maringaense permitirá ser usado desta forma???