O professor Wilson Matos não está para brincadeira. No Senado, ele tenta marcar território e mostrar serviço.
Hoje, ele esteve com o ministro da Educação, Fernando Haddad. Na pauta de discussões, Matos pediu o aumento do número de dias letivos de 200 para 220, redução de 25% para 10% no índice permitido de faltas e aumento de 50 para 60 minutos a hora/aula.
As propostas do professor Wilson Matos podem ser difíceis de implementação, mas são muito interessantes e deveriam ser viabilizadas. Passou da hora de tornarmos o espaço da educação mais produtivo. No Brasil, os alunos passam pouco tempo em sala de aula, parte do tempo que ali estão é sempre jogado fora e, cá entre nós, o que um aluno consegue reter de conteúdo faltando em 25% das aulas?
Saia do buraco emocional em que você está
Há 11 horas
3 comentários:
Desculpe discordar. Mas não creio que aumentar os dias letivos de 200 para 220 fará alguma diferença no aprendizado dos alunos. Afinal, antes eram 180 dias letivos, aumetaram para 200 e mudou alguma coisa? Também acho desnecessário aumentar a hora/aula para 60 minutos, pois todos sabem que para aprender é preciso desenvolver o gosto pelo estudo individual, particular, em casa. Aí sim, os estudantes vão arrebentar na escola.
Ronaldo, também tenho que discordar de você. Não acredito que essas mudanças sejam nescessárias e nem mesmo fundamentais. Com relação ás faltas também discordo completamente.Dependendo do desempenho do professor, nem é necessário assistir aulas, em outros casos, por experiência própria, o aluno se sente tão interessado e motivado pela aula, principalmente por conta da didática do professor, que nem pensa em faltar. Não considero de forma alguma que quem falte 25% das aulas tenha o aprendizado comprometido, porque para mim, o aprendizado depende de muitos outros fatores além de uma simples presença em sala de aula.
Também discordo, nos curso superiores existe a necessidade de ter um mínimo de horas, portanto se for 50 ou 60 minutos não faz diferença. Quanto ao número de faltas o limite de 25% ou 10% também não faz diferença, pois o aluno pode estar presente e não aprender nada, a discussão teria que ser outra. Acho que ele está legislando em causa própria, e não acredito que este senhor tenha interesse em ensino de qualidade, você trabalha para ele e sabe disso.
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