Ainda é cedo, ou não?

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Este final de semana li uma reportagem no jornal local sobre os pré-candidatos a prefeitura de Maringá. Nomes são cogitados e ganham força apenas por serem balão de ensaio ou encher textos sem qualquer razão lógica. Por isso, se temos que comentar quem poderia não ser, seria mais interessante do que ser.

Luiz Nishimori, este seria o meu primeiro descarte. Pois ele não histórico ou lastro político para uma liderança executiva, fez sua vida como deputado e vai acumulando mandatos que devem lhe dar a aposentadoria vitalícia. Seu nome serve como reforço partidário e não como liderança. O prestígio de uma candidatura poderia eliminar definitivamente seu espaço no poder legislativo estadual, outro agravante é sua falta de unidade dentro do próprio PSDB.

Carlos Roberto Pupin é vice, e como vice cumpre seu papel. Apesar de ser um nome forte como personagem político, ele seria uma candidatura que exigiria esforço para decolar sem grandes possibilidades de vitória com candidatos de potencial como Verri, Calefi e principalmente Silvio II.

Belino Bravin (PP), Mario Verri (PT), Odair Fogueteiro (PTB), Shinji Gohara (PHS), Willy Taguchi (PMN), Emerson Nerone (PHS), Humberto Henrique (PT), estão, literalmente pegando carona no bonde, aproveitando a vitrine, ou colocando o experimento nominal para medir o grau de rejeição ou uma vice-posição na chapa de outro.

Cida Borghetti poderia seu um nome a se pensar, mas com Silvio na candidatura por uma reeleição não podemos considerar que isto ocorra. Seria queimar um apoio importante que dividiriam votos. Mesmo não estando mais no PP, Silvio II não contará com a concorrência de um membro de sua família, sim com o apoio.

Mas, os que podem ser? Edmar Arruda será candidato, nem que tenha que fundar um partido para isto; João Ivo Caleffi sonha com a possibilidade de uma revanche e ter seu retorno. Contudo, terá que enfrentar um partido com o qual não conta com tanto apoio. Ênio tem mais possibilidade dentro do PT, mas seria queimar um secretário e um deputado. Será que o preço compensa?

Doutor Batista, seria para não ser esquecido, apenas isto. Wilson Matos contaria com parte considerável do PSDB, sua relação com Álvaro Dias poderia ser um ponto forte, mas se Álvaro for candidato ao governo do Estado uma prefeitura poderia atrapalhar os planos de um Senado por quatro anos para Wilson Matos. Outro dado, é que o reitor do Cesumar nunca demonstrou, particularmente, este interesse.

3 comentários:

Anônimo disse...

Como você próprio disse é só um ensaio, mas senti falta do Wilson Quinteiro.
O que aconteceu? Ele não é cogitado para a próxima eleição?
Ou quando começou a falar do Wilson Matos esqueceu do Quinteiro?

Anônimo disse...

Acho que é porque o Gilson estava falando de pré-candidatos e todos nós sabemos que o Wilson(Quinteiro) é hoje candidato definido e certo para o próximo pleito. Quanto ao trabalho, o PSB vai muito bem obrigado, e vamos ficar de fora vendo quem será os nossos futuros adversários.

Anônimo disse...

Infelizmente nenhum candidato que mereça meu voto, são todos farinha do mesmo saco.